quarta-feira, 20 de julho de 2011

A perfeição

Vamos ser justos,a letra de uma musica fala,expressa mais do que um monte de paginas de sites e blogs de "intelectuais",por isso que gosto de coloca-las,hoje  boto mais uma.Nao vou comentar nada, so espero  que ouçam/leiam e reflitam.


Vamos celebrar
A estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja
De assassinos
Covardes, estupradores
E ladrões...
Vamos celebrar
A estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso estado que não é nação...
Celebrar a juventude sem escolas
As crianças mortas
Celebrar nossa desunião...
Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade...
Vamos comemorar como idiotas
A cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
Os mortos por falta
De hospitais...
Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras
E seqüestros...
Nosso castelo
De cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda a hipocrisia
E toda a afetação
Todo roubo e toda indiferença
Vamos celebrar epidemias
É a festa da torcida campeã...
Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar o coração...
Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado
De absurdos gloriosos
Tudo que é gratuito e feio
Tudo o que é normal
Vamos cantar juntos
O hino nacional
A lágrima é verdadeira
Vamos celebrar nossa saudade
Comemorar a nossa solidão...
Vamos festejar a inveja
A intolerância
A incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer a nossa gente
Que trabalhou honestamente
A vida inteira
E agora não tem mais
Direito a nada...
Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta
De bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror
De tudo isto
Com festa, velório e caixão
Tá tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou
Essa canção...
Venha!
Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha!
O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha!
Que o que vem é Perfeição!...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Esquema do capitalismo

A dança do desempregado

Essa letra de musica é muito interessante por que mostra como a sociedade capitalista nao tem dó e nem piedade ao jogar um trabalhador no olho da rua.

Gabriel O Pensador
Composição : Gabriel O Pensador

Essa é a dança do
 desempregado
Quem ainda não dançou tá na hora de aprender
A nova dança do desempregado
Amanhã o dançarino pode ser você


E vai levando um pé na bunda vai
Vai pro olho da rua e não volta nunca mais
E vai saindo vai saindo sai
Com uma mão na frente e a outra atrás
E bota a mão no bolsinho (Não tem nada)
E bota a mão na carteira (Não tem nada)
E bota a mão no outro bolso (Não tem nada)
E vai abrindo a geladeira (Não tem nada)
Vai procurar mais um emprego (Não tem nada)
E olha nos classificados (Não tem nada)
E vai batendo o desespero (Não tem nada)
E vai ficar desempregado

Essa é a dança do desempregado
Quem ainda não dançou tá na hora de aprender
A nova dança do desempregado
Amanhã o dançarino pode ser você

E vai descendo vai descendo vai
E vai descendo até o Paragüai
E vai voltando vai voltando vai
"Muamba de primeira olhaí quem vai?"
E vai vendendo vai vendendo vai
Sobrevivendo feito camelô
E vai correndo vai correndo vai
O rapa tá chegando olhaí sujô!...
E vai rodando a bolsinha (Vai, vai!)
E vai tirando a calcinha (Vai, vai!)
E vai virando a bundinha (Vai, vai!)
E vai ganhando uma graninha
E vai vendendo o corpinho (Vai, vai!)
E vai ganhando o leitinho (Vai, vai!)
É o leitinho das crianças (Vai, vai!)

E vai entrando nessa dança

Essa é a dança do desempregado
Quem ainda não dançou tá na hora de aprender
A nova dança do desempregado
Amanhã o dançarino pode ser você

E bota a mão no bolsinho (Não tem nada)
E bota a mão na carteira (Não tem nada)
E não tem nada pra comer (Não tem nada)
E não tem nada a perder
E bota a mão no trinta e oito e vai devagarinho
E bota o ferro na cintura e vai no sapatinho
E vai roubar só uma vez pra comprar feijão
E vai roubando e vai roubando e vai virar ladrão
E bota a mão na cabeça!! (É a polícia)
E joga a arma no chão E bota as mãos nas algemas
E vai parar no camburão
E vai contando a sua história lá pro delegado
"E cala a boca vagabundo malandro safado"
E vai entrando e olhando o sol nascer quadrado
E vai dançando nessa dança do desempregado

Essa é a dança do desempregado
Quem ainda não dançou tá na hora de aprender
A nova dança do desempregado
Amanhã o dançarino pode ser você

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Música e Sociologia-Part II



A música, além de ser algo natural, também é cultural. As pessoas já nascem com uma predisposição à música; a família e a sociedade também podem influenciar determinar o gosto da pessoa. A música afeta o caráter e a sociedade, pois cada pessoa é capaz de trazer para dento de si a música que acaba influenciando nos pensamentos, nas emoções, na saúde, nos movimentos do corpo, etc., Portanto, cabe aos compositores serem morais e construtivos e não imorais e destrutivos em suas músicas. Porém, podemos observar que algumas músicas fazem apologia a coisas ruins, como à violência, à discriminação sexual ou social, à pedofilia, entre outros. A música é fruto da sociedade que a produz e da cultura de massa. Ela gera críticas à sociedade, paradigmas, e o principal, cria agrupamento de pessoas, as chamadas tribos urbanas (como os clubbers, punks, emos, rockeiros, violeiros ou funkeiros).Isso faz com que a música se torne um identificador social, donde que em cada sociedade, um estilo musical gerará reações diferentes. O fato de gostar do que todo mundo gosta, pode fazer com que o sujeito se sinta parte de um todo e infelizmente, gerar conflios com o encontro de tribos dferentes.
Contudo, concluímos que a música não é apenas um conjunto de letra e melodia, mas um instrumento de manifestação e dominação social, condicionada e determinada pela sociedade. Ela é complexa e um importante tema de estudo da sociologia, pois através dela podemos descobrir e estabelecer várias coisas, sejam elas boas ou ruins.
Camilla Evalink

Música e sociedade -part I



Nesse momento transcreverei o que a autora disse sobre musica:
A música é uma manifestação cultural usada para expressar sentimentos, por meio dela é possível fazer declarações de amor ou críticas sociais, fazer uma homenagem ou contestação. Porém, com o surgimento da indústria cultural, cada vez mais a música tornou-se um meio de propagação da ideologia dominante, tornando-se dessa forma, um instrumento político e de afirmação, o que possibilita o seu estudo pelo viés sociológico.
Pensando nesse objetivo, foi criada a etnomusicologia ( séculos XIX-XX), uma área da antropologia, ciência que visa o estudo da música em seu contexto cultural ou o estudo da música como cultura, conhecida também como antropologia da música.
Nesse trabalho, mostraremos exemplos de musicas que fazem apologia à diversos assuntos, comentaremos sobre a produção musical brasileira durante a ditadura militar e a expressividade social da música em seus diversos estilos, contextos e situações, analisando a música como um instrumento de manifestação sócio-cultural.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Respeito ao clássico

Marx, apesar de ter deixado seu legado há mais de um século, permanece necessário na sociedade


FOTO SHUTTERSTOCK
O desenvolvimento do sistema capitalista não fez com que a estruturação teórica do pensamento de Marx não se fundamentasse na estrutura econômica e social atual. O produto continua sendo propriedade do capitalista, e não do operário, assim, "O capitalista para, por exemplo, o valor diário da força de trabalho; logo, o seu uso lhe pertence. Do mesmo modo lhe pertencem os outros elementos necessários à fabricação do produto: os meios de produção." (MARX, 1982, p. 34).
O plus da atualidade é que os meios de produção valem mais do que a própria força de trabalho, ou seja, as máquinas são muito mais valorizadas que as pessoas, salvo exceções. Hoje, prefere-se investir em tecnologia a valorizar pessoas, afinal as máquinas são, muitas vezes, mais eficientes, não faltam no serviço, conseguem fazer o trabalho em um tempo muito mais diminuto e quando quebram podem ser substituídas sem que o produto final se altere.
A mais-valia - coeficiente entre o valor que os trabalhadores produzem e os respectivos salários, é uma diferença que acaba se sintetizando em um trabalho gratuito, uma venda sem remuneração, uma transferência de excedente para os capitalistas, a qual se resume no LUCRO e também em uma grande ferramenta da divisão de classe no Sistema Capitalista - continua sendo um dos principais abusos dos burgueses, ainda mais com o grande índice de desenvolvimento tecnológico, porém, esta é "camuflada" pela famosa Participação dos Lucros e Resultados (PLR).
Historicamente, uma das lutas dos trabalhadores se sintetiza na tentativa de que as pessoas participem não somente dos problemas de uma empresa, mas também das decisões e dos resultados alcançados pelo grupo empresarial
ATUAÇÃO DO HOMEM
Historicamente, uma das lutas dos trabalhadores se sintetiza na tentativa de que as pessoas participem não somente dos problemas de uma empresa, mas também das decisões e dos resultados alcançados pelo grupo empresarial. Surge aí um conceito de administração participativa, como um mecanismo de recompensa ao trabalho dos proprietários aos trabalhadores, o que, teoricamente, mantêm os trabalhadores próximos às tomadas de decisões sobre seu próprio trabalho.
A luta pela obtenção, na prática, da PLR é tão grande que, certamente, deixou-se de lado a reivindicação proposta por Marx com relação à mais-valia, algo que, se calculado corretamente, seria, quantitativamente, um valor muito maior que a própria PLR. Além da venda da força de trabalho, da existência da mais-valia e da PLR, a não reflexão sobre os acontecimentos históricos está cada vez mais fundamentada, o que justifica Marx afirmar que a força motriz da História é a luta de classes.
As classes sociais, atualmente, no Brasil, não conseguem se unir para reivindicar direitos, e com isso a corrupção está cada vez maior, a classe dominante continua fazendo o que deseja com a "massa" e assim a dominação capitalista se fundamenta com mais vigor. Quando Marx afirmava: "Proletários de todos os países, uni-vos!" estava mostrando que a união da maioria poderia fazer com que opressão, possibilitada pelo Sistema Capitalista, se desconfigurasse, isso por intermédio de uma Revolução.
E, por incrível que pareça, é disso que estamos necessitando no século XXI, não necessariamente de uma Revolução concreta, mas quem sabe várias reformas, que trouxessem uma modificação nas estruturas vigentes. Mas para isso seria inevitável a prerrogativa de Marx, UNI-VOS! Uni-vos a favor da reflexão, das reivindicações, das estruturas que não concordamos, do fim dos pensamentos opressores e do basta a todas essas reclamações feitas diariamente sem uma fundamentação teórica, sem nada para que calcar concretamente, e de exigências individuais.
* Tatiana Martins alméri é socióloga pela Universidade Federal de Santa Catarina, mestre em Sociologia Política, docente na UNIP e na FATEC (taalmeri2@hotmail.com)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ela é...

Ela é capa de revista,jornais,livros;muito famosa não se conforma só com notinhas insignificantes,ela quer,quero dizer ela precisa da capa principal.E não é preconceituosa,racista e sexista,seu sucesso é reconhecido pelo  mais alto posto executivo até por um  catador de lixo.Ela viaja internacionalmente  e às vezes é movida por dinheiro e outras vezes é muito altruísta.
   Você pode se perguntar que celebridade é essa.Será que é do time "Global' ou "Holiwoodiano"?;Será que é jovem ou senhora e Por que ela é tão perfeita? Será que existe?.Se você pensa que eu estou escrevendo sobre alguém,errou feio,pois não estou falando sobre Quem mas sobre o Quê.E estou certa sobre tudo que descrevi sobre ela.
   A violência nossa grande algoz nos acompanha a muito tempo,desde a Era Adamica (quando por inveja Caim matou seu irmão Abel).Seus suditos por impulso destrutivos podem começar a matar por motivos torpes ,desde um não ao renovo matrimonial ou a briga pela  herança milionária.
  E todo o mundo está cansado de saber que a midia jornalistica e televisiva se utiliza dessas tragédias para alavancarem  suas tiragens ou o Ibope,como se a violência fosse a personagem principal e nós meros subordinados de seus caprichos.
   E o que leva um ser humano a cometer tais atrocidades com o próximo e por  motivos tão banais?. Psicólogos,Filósofos,Sociólogos e Pensadores em geral tentam entender,explicar, nos convencer sobre os Por Quês,mas não tem sido uma tarefa muito fácil não.
  Tentar explicar objetivamente não tem dado certo,por que só jogar a responsabilidade para a tríade Desigualdade social-Pobreza-Favelado se tornou muito contraditorio pois,hoje os grandes vilões estão variados e podem ser  jovens brancos da classe media alta, políticos vistos como confiáveis,senhor(a) de idade e por aí vai.
   Então eu concluo que o enfoque subjetivo tem oferecido respostas mais plausíveis.O lado psíquico,social,económico,sentimental e familiar de um ser humano enquadrado como agressivo à sociedade se tornou  mais coerente ,sendo assim não se pode mais  julgar os atos de um delinquente só porque ele é proveniente de uma favela ou comunidade e sim verificar se o convívio familiar lhe ofereceu estruturas estáveis,se houve algum trauma,se houve abuso na infância entre outros.
  Numa estatística dos E.U.A se constatou que as crianças que são criadas num lar mono parental são mais vulneráveis aos transtornos de conduta;essas crianças possuem de três ou  quatro vezes mais chances de desenvolverem  problemas comportamentais e duas vezes mais chances de envolverem-se com crimes do que as demais.
  Uma outra pesquisa realizada na década de 90 revelou que 72% dos adolescentes que cometeram assassinato não tiveram a presença paterna.Nas prisões,60% dos estrupadores e 70%dos prisioneiros que cumprem longas penas também não tiveram presença paterna em seus lares.
  Todos os seres humanos têm pulsões genuínas(desejos meio que incontroláveis e quase sempre inconscientes) de vida e de morte.A pulsão de morte se expressa nos atos de destruição e agressão(quando você pensa em bater ou matar  alguém,quando você deseja  que caia um raio sobre a cabeça dele ou quando você pensa que ele seja atropelado,um bom ditado popular que resume essa pulsão de morte  é "que você se exploda");A pulsão da vida surge nos atos de preservação(de um ser humano ou animal) e conservação.Há uma luta interior e constante entre as pulsões de vida e de morte.
 Um outro grande motivo dessa violência se caracteriza no desejo do consumo exagerado,sabe-se que muitas pessoas não tem condições de arcar com os custos de objetos em geral pois são caros e com o salário que recebem mal dá  para pagar as contas.A publicidade aliada com a midia se tornaram poderosas maquinas da ilusão comercial.No  mundo atual,pra alguém ser considerado feliz depende do consumo,o que amplia o mal estar social,o que torna a população pobre e  carente grandes frustrados,buscando aplacar tais sentimentos,eles encontram  transitório consolo nos chamados da publicidade que por sua vez,difunde a ideia de que a felicidade é comprável,então a  fila  de endividados aumenta e aqueles que não se conformam com o que tem,sem grande mistério  se tornam escravos do consumo e para tê-lo roubam,matam.A valorização radicalizada da dimensão económica aniquila valores sociais que poderiam trazer outros sentidos de vida aos indivíduos.
A violência infelizmente  sempre existirá porém não custa nada a mobilização governamental e populacional para combater os focos de violência principalmente contra as crianças.Que realmente são o Futuro da Nação.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

O Futuro da Nação Brasileira


Ele(a)  vem de um jeito sorrateiro,ele(a) chama sua atenção e o incomodo aparece,você olha pro lado,fingindo não perceber porém ele(a)  se aproxima e não tem como você fugir,sua abordagen é certeira:
-Tio(a) dá uma ajudinha aí.
Quem nunca ouviu essa frase " que atire a primeira pedra".Esse batalhão infantojuvenil é  considerada a escória,os párias(intocáveis).Ninguém os nota,ninguém se interessa e o triste é que eu e você também não ligamos, esse nojo cultural que esta embrenhado  na gente  é fruto de nossas relações pessoais (que acontece desde criança) e sem querer querendo nossos pais,amigos,parentes nos ensinaram comportamentos(aceitos sem questionamentos)grupais para uma relação "saudável" e intimamente voltada para sua perpetuação e aquilo  que é(era) diferente,estereotipado e mal quisto será(seria) eliminado e esquecido.
  Então jogamos  a responsabilidade para o governo e subjetivamente pensamos assim (Ele que se vire para retirar esses indigentes das ruas),como se não fosse também a nossa responsabilidade mas tudo bem, esse não é o enfoque do post.O que quero escrever é : Por que elas não estão na escola?,Onde estão seus familiares?e Por que as medidas assistencialistas não surtem efeitos?.
  Esse é o descaso para com elas porém, os investimentos (na minha opinião)  são mal distribuídos em obras fantasmas(Cidade da Musica),desnecessárias(pra que mexer de novo no Maracana?) e maliciosas(a maior parte das obras estão localizadas na zona sul ,Barra da Tijuca,lugares conhecidos por serem redutos da população rica do Rio de Janeiro),enquanto que a população carente se contenta com as sobras.
  Essas  pessoas marginalizadas são obrigadas pelas circunstancias e necessidades a vender balas no sinal,a lavar carros,a se prostituir e finalmente roubar para comprar alimentos e se drogar.Isso ocorre devido a precária assistência social do Estado,que age/se pronuncia quando acontece algum evento promovido pelo governo para se auto promover.
  Agora eu tambem acho que os familiares também carregam uma parcela de culpa, não é por causa de falta  aviso, não é por causa da falta de conhecimento,pois hoje em dia a informação esta aí ,os vários métodos anticonceptivos também.Então qual seria a explicação mais contundente para as altas taxas de fecundidade, seria o uso de drogas?ou Por que o Governo não leva a assistencia medica para os  lugares mais longinquos?,porém não vou ir mais fundo o que posso descrever é que o usuario de drogas por não ter controle psíquico/mental acaba gerando vidas inocentes e as jovens que não conseguem camisinhas nos postos medicos se influenciam pelos namorados que não gostam de usa-las e acabam transmitindo doenças sexuais  e também  gerando vidas.
  Porém  não adianta  só culpar os familiares,tem que se criar urgentemente medidas socioeducativas eficientes,sem o uso da  repressão e violência.O objetivo daqueles que se preocupam   é arranjar uma vida digna para esses excluídos,e desde já pois quanto mais nós esperarmos,fingindo não ver, mais ocorrerá casos horrendos de roubo seguido de morte,mais crianças se prostituirão e mais vidas serão jogadas no esgoto e no lixo (figurativamente e literalmente).
    Música Criança de Rua -Grupo Disturbio Mental

Criança de Rua que dorme no chão
Que o seu futuro é virar ladrão
Criança de Rua
Que não tem família
Não tem comida pra encher barriga    
Criança de Rua                                                                  
Que pede esmola
Para comprar uma lata de cola
Criança de Rua
Que é assassinada

Mais uma opinião expressa!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Que a liberdade ressoe !

Nada mais vibrante do que este discurso,um homem que nao teve medo de expor sua opinião !
Abaixo na integra discurso de Martin Luther King:



Há cem anos, um grande americano, sob cuja sombra simbólica nos encontramos, assinava a Proclamação da Emancipação. Esse decreto fundamental foi como um raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Veio como uma aurora feliz para terminar a longa noite do cativeiro. Mas, cem anos mais tarde, devemos enfrentar a realidade trágica de que o Negro ainda não é livre.
Cem anos mais tarde, a vida do Negro é ainda lamentavelmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação. Cem anos mais tarde, o Negro continua a viver numa ilha isolada de pobreza, no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos mais tarde, o Negro ainda definha nas margens da sociedade americana, estando exilado na sua própria terra.
Por isso, encontramo-nos aqui hoje para dramaticamente mostrarmos esta extraordinária condição. Num certo sentido, viemos à capital do nosso país para descontar um cheque. Quando os arquitectos da nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e da Declaração de independência, estavam a assinar uma promissória de que cada cidadão americano se tornaria herdeiro.
Este documento era uma promessa de que todos os homens veriam garantidos os direitos inalienáveis à vida, à liberdade e à procura da felicidade. É óbvio que a América ainda hoje não pagou tal promissória no que concerne aos seus cidadãos de cor. Em vez de honrar este compromisso sagrado, a América deu ao Negro um cheque sem cobertura; um cheque que foi devolvido com a seguinte inscrição: "saldo insuficiente". Porém nós recusamo-nos a aceitar a ideia de que o banco da justiça esteja falido. Recusamo-nos a acreditar que não exista dinheiro suficiente nos grandes cofres de oportunidades deste país.
Por isso viemos aqui cobrar este cheque - um cheque que nos dará quando o recebermos as riquezas da liberdade e a segurança da justiça. Também viemos a este lugar sagrado para lembrar à América da clara urgência do agora. Não é o momento de se dedicar à luxuria do adiamento, nem para se tomar a pílula tranquilizante do gradualismo. Agora é tempo de tornar reais as promessas da Democracia. Agora é o tempo de sairmos do vale escuro e desolado da segregação para o iluminado caminho da justiça racial. Agora é tempo de abrir as portas da oportunidade para todos os filhos de Deus. Agora é tempo para retirar o nosso país das areias movediças da injustiça racial para a rocha sólida da fraternidade.
Seria fatal para a nação não levar a sério a urgência do momento e subestimar a determinação do Negro. Este sufocante verão do legítimo descontentamento do Negro não passará até que chegue o revigorante Outono da liberdade e igualdade. 1963 não é um fim, mas um começo. Aqueles que crêem que o Negro precisava só de desabafar, e que a partir de agora ficará sossegado, irão acordar sobressaltados se o País regressar à sua vida de sempre. Não haverá tranquilidade nem descanso na América até que o Negro tenha garantido todos os seus direitos de cidadania. 
Os turbilhões da revolta continuarão a sacudir as fundações do nosso País até que desponte o luminoso dia da justiça. Existe algo, porém, que devo dizer ao meu povo que se encontra no caloroso limiar que conduz ao palácio da justiça. No percurso de ganharmos o nosso legítimo lugar não devemos ser culpados de actos errados. Não tentemos satisfazer a sede de liberdade bebendo da taça da amargura e do ódio. 
Temos de conduzir a nossa luta sempre no nível elevado da dignidade e disciplina. Não devemos deixar que o nosso protesto realizado de uma forma criativa degenere na violência física. Teremos de nos erguer uma e outra vez às alturas majestosas para enfrentar a força física com a força da consciência. 
Esta maravilhosa nova militancia que engolfou a comunidade negra não nos deve levar a desconfiar de todas as pessoas brancas, pois muitos dos nossos irmãos brancos, como é claro pela sua presença aqui, hoje, estão conscientes de que os seus destinos estão ligados ao nosso destino, e que sua liberdade está intrinsecamente ligada à nossa liberdade. 
Não podemos caminhar sozinhos. À medida que caminhamos, devemos assumir o compromisso de marcharmos em frente. Não podemos retroceder. Há quem pergunte aos defensores dos direitos civis: "Quando é que ficarão satisfeitos?" Não estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos incontáveis horrores  da brutalidade policial. Não poderemos estar satisfeitos enquanto os nossos corpos, cansados das fadigas da viagem, não conseguirem ter acesso a um lugar de descanso nos motéis das estradas e nos hotéis das cidades. Não poderemos estar satisfeitos enquanto a mobilidade fundamental do Negro for passar de um gueto pequeno para um maior. Nunca poderemos estar satisfeitos enquanto um Negro no Mississipi não pode votar e um Negro em Nova Iorque achar que não há nada pelo qual valha a pena votar. Não, não, não estamos satisfeitos, e só ficaremos satisfeitos quando a justiça correr como a água e a rectidão como uma poderosa corrente.
Sei muito bem que alguns de vocês chegaram aqui após muitas dificuldades e tribulações. Alguns de vocês saíram recentemente de pequenas celas de prisão. Alguns de vocês vieram de áreas onde a vossa procura da liberdade vos deixou marcas provocadas pelas tempestades da perseguição e sofrimentos provocados pelos ventos da brutalidade policial. Vocês são veteranos do sofrimento criativo. Continuem a trabalhar com a fé de que um sofrimento injusto é redentor.
Voltem para o Mississipi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para a Luisiana, voltem para as bairros de lata e para os guetos das nossas modernas cidades, sabendo que, de alguma forma, esta situação pode e será alterada. Não nos embrenhemos  no vale do desespero.
Digo-lhes, hoje, meus amigos, que apesar das dificuldades e frustrações do momento, ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.
Tenho um sonho que um dia esta nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: "Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais".
Tenho um sonho que um dia nas montanhas rubras da Geórgia os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos proprietários de escravos poderão sentar-se à mesa da fraternidade.
Tenho um sonho que um dia o estado do Mississipi, um estado deserto, sufocado pelo calor da injustiça e da opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.
Tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos viverão um dia numa nação onde não serão julgados pela cor da sua pele, mas pela qualidade do seu caractér.
Tenho um sonho, hoje.
Tenho um sonho que um dia o estado de Alabama, cujos lábios do governador actualmente  pronunciam palavras de ... e recusa, seja transformado numa condição onde pequenos rapazes  negros, e raparigas negras, possam dar-se as mãos com outros pequenos rapazes brancos, e raparigas brancas, caminhando juntos, lado a lado, como irmãos e irmãs.
Tenho um sonho, hoje.
Tenho um sonho que um dia todo os vales serão elevados, todas as montanhas e encostas serão  niveladas, os lugares ásperos serão polidos, e os lugares tortuosos serão endireitados, e a glória do Senhor será revelada, e todos os seres a verão, conjuntamente.
Esta é nossa esperança. Esta é a fé com a qual regresso ao Sul. Com esta fé seremos capazes de retirar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé poderemos transformar as dissonantes discórdias de nossa nação numa bonita e harmoniosa sinfonia de fraternidade. Com esta fé poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, ir para a prisão juntos, ficarmos juntos em posição de sentido pela liberdade, sabendo que um dia seremos livres.
Esse será o dia quando todos os filhos de Deus poderão cantar com um novo significado: "O meu país é teu, doce terra de liberdade, de ti eu canto. Terra onde morreram os meus pais, terra do orgulho dos peregrinos, que de cada localidade ressoe a liberdade".
E se a América quiser ser uma grande nação isto tem que se tornar realidade. Que a liberdade ressoe então dos prodigiosos cabeços do Novo Hampshire. Que a liberdade ressoe das poderosas montanhas de Nova Iorque. Que a liberdade ressoe dos elevados Alleghenies da Pensilvania!
Que a liberdade ressoe dos cumes cobertos de neve das montanhas Rochosas do Colorado!
Que a liberdade ressoe dos picos curvos da Califórnia!
Mas não só isso; que a liberdade ressoe da Montanha de Pedra da Geórgia!
Que a liberdade ressoe da Montanha Lookout do Tennessee!
Que a liberdade ressoe de cada Montanha e de cada pequena elevação do Mississipi.
Que de cada localidade, a liberdade ressoe.
Quando permitirmos que a liberdade ressoe, quando a deixarmos ressoar de cada vila e cada aldeia, de cada estado e de cada cidade, seremos capazes de apressar o dia em que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar as palavras da antiga canção negra: "Liberdade finalmente! Liberdade finalmente! Louvado seja Deus, Todo Poderoso, estamos livres, finalmente!"

Zoologico Humano ?

Neste momento irei postar uma materia muito interessante,ela pertence ao(sociologiacienciaevida.uol.com.br) espero que gostem.
 
Hábitos e pensamentos são observados por atentos telespectadores sedentos por ocasiões degradantes
por Tatiana Martins Alméri *



Começam novamente as apresentações dos zoológicos dos humanos. Nesses zoológicos você pode observar os hábitos, os costumes, as maneiras de relacionamentos, as bases da alimentação, as disputas entre grupos e como se comunicam. Você poderia imaginar que um dia isso iria ocorrer? Algumas pessoas ficariam trancadas - em uma casa-jaula - e você poderia observar vários pontos de suas intimidades. Quais seriam as propostas de se fazer algo parecido com isso? Para que realmente serviriam esses tais zoológicos dos humanos?
O mais curioso é que os humanos que se submetem a essa exposição, ou melhor, a essa clausura, sentem-se estrelas, personalidades, famosos, como se, no momento da reclusão, fizessem algo que trouxesse um crescimento ou um acréscimo social a ponto de se tornar um ídolo¹ nacional.
Clausura? Palavra de significado extremamente forte, porém, considerado como elemento necessário na tentativa de manter a ordem social. Se a existência de clausura é adequada ou não, temos teorias diferenciadas que apresentam de maneira metódica e ampla pontos divergentes, cada qual com suas contribuições. No entanto, à parte dessas contradições teóricas, na prática, clausura é uma pena escolhida socialmente àqueles que não seguem as normas e leis sociais. Portanto, clausura é uma punição, algo que é visto de uma maneira negativa socialmente, mas no caso do zoológico dos humanos a clausura passou a ser um desejo nacional.
Ficar conhecido no Brasil inteiro de um dia para o outro, ser um participante do zoológico humano, um deles mais conhecido como Big Brother Brasil (BBB), tornou-se uma das metas da sociedade brasileira, e não só dela: na esteira da globalização, os zoológicos dos humanos ocorrem em vários países.
O senso comum sempre apresentou os seres humanos como melhores que os outros animais, como os detentores do topo da hierarquia dos seres vivos do planeta Terra, mas a Antropologia e a Sociologia sempre estiveram em um caminho mais coerente: somos todos seres necessários ao ciclo alimentar (e não pirâmide, a qual coloca os homens no topo. Afinal, quando morremos, ninguém se alimenta do nosso corpo? Se estamos no topo seria porque ninguém, nem os vermes, se alimentariam da gente; o que, como sabemos, não é o que ocorre) e, por isso, possuidores da mesma importância no planeta.
NA PRÁTICA, CLAUSURA É UMA PENA ESCOLHIDA SOCIALMENTE ÀQUELES QUE NÃO SEGUEM AS NORMAS E LEIS SOCIAIS. PORTANTO, CLAUSURA É UMA PUNIÇÃO, ALGO QUE É VISTO DE UMA MANEIRA NEGATIVA SOCIALMENTE, MAS NO CASO DO ZOOLÓGICO DOS HUMANOS A CLAUSURA PASSOU A SER UM DESEJO NACIONAL
Utilizo a expressão "zoológico dos humanos" por ser um parâmetro social que pode ser visto dessa maneira: pessoas que estão presas em um certo local, que são alimentadas, estimuladas a praticar certas atuações, que estão sob supervisão e suscetíveis a uma observação constante por outras pessoas, que constroem máscaras sociais². E tudo isso por quê? Para que outras pessoas, essas sim estão no topo da hierarquia dos humanos, possam ganhar dinheiro como consequência da clausura.
Isso já ocorreu anteriormente com outros seres humanos, na época da imigração italiana ao Brasil. Passando pelo porto de Dakar, existiam algumas gaiolas que tinham famílias de negros presos, e caso os imigrantes quisessem conhecer pagavam uma quantia para - consciente ou inconscientemente - dar estímulos à escravidão que tinha, utopicamente, acabado (PATRON, 1928).
Nesta época as discussões do fim da exploração com relação à escravidão foram muito intensas. Hoje, nas reflexões da maioria da sociedade brasileira, é inadmissível prender pessoas que nada fizeram de prejudicial segundo as regras sociais, porém, os reality shows não são classificados dessa maneira, pelo contrário, são vistos como comuns e altamente divertidos.
Por incrível que pareça, a submissão à exposição do próprio ser é legítima, como teorizou La Boétie. Existem várias razões pelas quais as pessoas se submetem à dominação, entretanto a principal delas consiste na submissão calcada no espírito de servidão voluntária (LA BOÉTIE, 2009)³. Além disso, a "submissão legítima" passa a ser a mais eficiente, pois é nela que o submisso se sente livre e assim dá abertura a uma maior supremacia do dominador.
A existência dessa submissão e exposição de pessoas nesses zoológicos humanos, entre outros parâmetros, é, além do caráter de exploração, uma real comparação e nivelamento do que somos com outros animais. Tratamos os homens de maneira indigna e atroz, tal como lidamos com os outros animais. Sempre em troca da base do sistema capitalista: o dinheiro.
Dê uma "espiadinha" só nisto: até as inspirações e modelos de hoje passaram a ser essas "grandes estrelas do país", que ascendem de um dia para o outro e, na maioria das vezes, se apagam com a mesma velocidade. Daí fica a pergunta: será que a existência desses zoológicos dos humanos serve simplesmente para enclausurar pessoas a troco de dinheiro ou para restringir discussões socialmente mais relevantes?
A segunda questão é a mais cabível atualmente. Restringir pensamentos a ponto de chegar a uma "não reflexão" da população com relação a parâmetros sociais, políticos e econômicos é algo que torna mais fácil o domínio e consequentemente a submissão. A política do pão e circo de Júlio Cesar tem funcionado há muitos anos.
E é dessa maneira que a clausura continua: nos vendemos a cada dia e, principalDe olhos vendadosmente, a servidão voluntária se prolonga a medida que nascemos, já em um cerco que pretende não dar a nós a abertura para a reflexão. E para divertir um povo que não discute pontos necessários à construção social, os reality estão entre nós há 10 anos, construindo cabeças irreflexivas e submissas voluntariamente.
E, dessa maneira, nos sentimos livres; no início, a troca da exposição do ser como mercadoria era julgada, a ética social não permitia que joelhos e colos aparecessem de uma maneira tão exposta na televisão, hoje, sentímo-nos livres por podermos vender nosso corpo, praticamente nus, na íntegra, voluntariamente, submetendo-nos certamente ao sistema capitalista e aos que estão no topo da pirâmide financeira. Porém, temos em nossas mãos a escolha. O que não podemos é julgar as diferentes formas de vender o corpo, pois todas estão à busca do Deus do capitalismo, o Dinheiro.
A "Febre" dos Reality Shows
O chamado reality show não é um formato recente na televisão. Eles surgiram nos EUA no final da década de 1940 e início de 1950, baseados em programas de rádio. São considerados pioneiros o "Esta é sua vida", apresentado por Ralph Edwards, e o "The Original Amateur Hour", este precursor dos shows de calouros e talentos. Em 1973, o documentário televisivo "An American Family" trouxe em doze episódios o cotidiano da família Laud. Por conta de sua fórmula, este é tido por especialistas como, de fato, o primeiro reality show da TV.
E m 1992, a Music Television (MTV) levou ao ar o "The Real World" e provocou inúmeras cópias e versões. Na atração da MTV, sete jovens permaneceram juntos por três meses. A ideia era observar a interação entre eles, com direito a brigas, romances, intrigas, etc. Depois disso, emissoras de TV e produtoras lançaram produtos parecidos. Fundador da Endemol, o holandês John de Mol criou em 1999 o sucesso mundial Big Brother. No Brasil, a febre dos reality começou com "Casa dos Artistas" (SBT) e intesificou-se com "No Limite" e "Big Brother Brasil" (Globo) e "A Fazenda" (Rede Record).

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reality_show (Wikipedia.org)
http://lazer.hsw.uol.com.br/reality-show.htm (HowStuffWorks)
1. Figura que representa uma divindade que se adora/ Pessoa à qual se prodigam louvores excessivos ou que se ama apaixonadamente. Diz-se de certas figuras que desfrutam de grande popularidade (artistas de cinema, cantores populares, jogadores de futebol, etc.) Cf. HOUAISS, 2000.
2. As máscaras sociais implicam na "ideia de interações sociais, sobretudo a de interações simbólicas", no sentido de Gof-fman. Mas, acima de tudo, implica interações sociais em um espaço social específico e histórico, carregado de significados e relações desiguais entre agentes portadores de diferentes capitais sociais. Implica, por fim, um campo, eivado de diferenças de posição e estruturado. Dentro dessa matriz, o habitus gera diferenças contínuas entre indivíduos como maneira de arranjá-los estruturalmente" (MONTAGNER, 2006).
3. As máscaras sociais implicam na "idéia de interações sociais, sobretudo a de interações simbólicas", no sentido de Goffman. Mas, acima de tudo, implica interações sociais em um espaço social específico e histórico, carregado de significados e relações desiguais entre agentes portadores de diferentes capitais sociais. Implica, por fim, um campo, eivado de diferenças de posição e estruturado. Dentro dessa matriz, o habitus gera diferenças contínuas entre indivíduos como maneira de arranjá-los estruturalmente" (MONTAGNER, 2006).
* Tatiana Martins Alméri é socióloga pela Universidade Federal de Santa Catarina, mestre em Sociologia Política e docente na UNIP e na FATEC (taalmeri2@hotmail.com)