domingo, 9 de outubro de 2011

Adeus Toty


Neste momento era para estar em casa descansando,pois estou passando muito mal,porém como voltar pra casa  sabendo que o "meu bebe" não esta mais la ?.Neste momento meu coração esta despedaçado,eu estou moída emocionalmente, minha cachorra Toty morreu ontem a noite e este post é pra homenageá-la e mostrar para todos que ela será para mim inesquecivel (assim como a Janu,o Block,a Cherry e todos os filhotinhos que passaram na minha vida mas que não resistiram) tanto em pensamentos quanto na escrita.
Eu ainda me lembro quando a conheci e como fiquei em duvida se a levava ou um outro que era branco com manchas amarronzadas,porem não sei o que me levou a pega-la,pois me diziam que ela não era a mais bonita da ninhada,só sei que nessa escolha, marcou vários momentos na minha vida.
Ela era preta,com as patas cor de cobre e com o peito branco com manchas pretas,seus enormes olhos ora demonstravam afeto,ora raiva.Eu queria saber quem seria o "macho" que tocaria em sua comida,já que num simples passo ela demonstrava o seu descontentamento.Ela tinha a estatura mediana com orelhoes que levantavam quando um estranho se aproximava.Ela não era o tipo de cachorra adequada para crianças,(quantas vezes não fui mordida por ela que só faltava arrancar um pedaço meu),nunca vi cachorra mais ranzinza.Quem mais sofreu com esse "génio" foi minha irmã caçula Catharina que nas suas travessuras tropeçava nela,batia nela e como Toty não levava desaforo, logo se esperava que minha irmã viesse chorando na queixa de ter sido mordida.
Toty era muito dependente e eu amava quando ela chorava (uivava) quando eu e meu pai saiamos,falando nele,sempre houve uma disputa interna pelo amor daquela 'Caonzela' quantas vezes eu esperneava,batia palmas, fazia caretas para chamar a atenção pra ela vir pra mim,mas tal era minha raiva,pois ela sempre escolhia ele.
Toty era uma madame no corpo de cadela.E era muito exigente quanto aos seu pretendentes e o engraçado que ela não escolhia nenhum,expulsava todos que se aproximavam da casa ou dela.E pra afogar as tensões sexuais, ela bolinava na minha perna e no meu braço,eu a tirava mas ainda assim  continuava.
Sabe há muitas coisas para relatar sobre nossa relação mas eu vou ficar aqui ate amanha, e estou muito fraca emocionalmente e como estou na lan house não quero desmoronar aqui,então encurtando tudo só quero agradecer a DEUS por ter me dado a oportunidade de cuidar daquela que foi minha amiga por tantos anos e também gostaria de dizer que a medicina veterinária estipula que um cão viva em media 12 anos,e DEUS fez com que ela vivesse mais de 14 anos,ou seja,minha infância (la pelos 7 anos de idade),minha adolescencia e inicio da maturidade foram vividos com ela.
ADEUS TOTY,PRA SEMPRE VOU TE AMAR
† 7/04/1997 A † 8/10/2011

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