quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Voce é meu filho !

 Há muito tempo tomei uma decisão que para muitas pessoas é um absurdo,bobeira, eu decidi em não ter filhos biológicos,uma decisão muito pensada e que vai contra a opinião geral. Eu tenho um bom motivo para isso,nesse mundo degradado por problemas ambientais,sociais e populacionais, para  que gerar mais indivíduos?
 Porém isso não quer dizer que eu seja anti-social,antipática ou que deteste crianças, pelo contrario, eu gosto de crianças e a prova disso é que mesmo tendo pai e mãe vivos eu mesma cuido de alguns aspectos da vida dos meus irmãos,uma menina de 8 anos e um menino de 11 anos,claro,tenho momentos de raiva,como uma irmã mais velha qualquer , mas que é ultrapassado por um sentimento muito maior, o amor que eu sinto quando nos abraçamos,nos beijamos,passeamos ou  quando brigo para que estudem,para que  tomem banho ou entrem para casa quando estão há muito tempo na rua,isso demonstra o quão boa mãe posso ser.
 No entanto,eu tomei uma outra  decisão,no qual muitos não gostam de tomar ou nem pensam ,eu decidi adotar uma criança.Quando eu tiver estabilidade financeira e emocional(casada ou não) eu adotarei,pois hoje em dia se eu olhar outros aspectos  posso adotar uma criança já que tenho 21 anos,idade permitida.
Não quero me tornar politicamente correta ,só quero poder ter a satisfação de tirar da solidão uma criança abandonada ou que os pais não tenham mais condições de cuidar, tampouco quero que parem de ter filhos biológicos,porém peço-lhes que  se algum dia ,quando já tiverem um filho e tiverem condições de ter outro então optem em adotar,pois não é correto o que dizem por aí que crianças adotivas dão problemas,pelo contrario sendo criadas com amor ,carinho e compreensão serão tão afetuosas quanto um filho biológico.
 Eu colocarei 10 passos para adoção:

1. Tomar a decisão
 
2. Cadastrar-se
Procure o Juizado da Infância e da Juventude mais próximo de sua casa para fazer um Cadastro de Pretendentes para Adoção. Ligue antes para saber quais documentos levar – eles variam entre os juizados. Pessoas solteiras também podem adotar, mas a Justiça ainda não prevê adoção por casais homossexuais.
3. Escolher o perfil da criança
No cadastro, indique o perfil da criança que deseja. Você pode escolher o sexo, a idade (no caso de crianças maiores de 3 anos, é chamada de adoção tardia), o tipo físico e as condições de saúde. Pense com calma e converse com outros pais para saber o que é bacana e o que não é em cada escolha.
4. Passar por uma entrevista
Até dois meses, uma psicóloga do juizado agendará uma entrevista para conhecer seu estilo de vida, renda financeira e estado emocional. Ela também pode achar necessário que uma assistente social visite sua casa para avaliar se a moradia está em condições de receber uma criança. Teoricamente, o poder aquisitivo influencia, mas não é decisório.
5. Conseguir o certificado de habilitação
A partir das informações no seu cadastro e do laudo final da psicóloga, o juiz dará seu parecer. Isso pode demorar mais um mês, dependendo do juizado. Com sua ficha aprovada, você ganhará o Certificado de Habilitação para Adotar, válido por dois anos em território nacional.
6. Mudar caso não consiga o certificado
Sua ficha pode não ser aprovada. O motivo pode ser desde a renda financeira até um estilo de vida incompatível com a criação de uma criança. Se isso acontecer, procure saber as razões. Você poderá fazer as mudanças necessárias e começar o processo novamente.
7. Entrar na fila de adoção
Com o certificado, você entrará automaticamente na fila de adoção do seu estado e aguardará até aparecer uma criança com o perfil desejado. Ou poderá usar o certificado para adotar alguém que conhece. Nesse caso, o processo é diferente: você vai precisar de um advogado para entrar com o pedido no juizado.
8. Aguardar a criança
A espera pela criança varia conforme o perfil escolhido. Meninas recém-nascidas, loiras, com olhos azuis e saúde perfeita – a maioria dos pedidos – podem demorar até cinco anos. A lei não proíbe, mas alguns juízes são contra a separação de irmãos e podem lhe dar a opção de adotar a família toda.

9. Conhecer o futuro filho

Você é chamado para conhecer uma criança. Se quiser, já pode levá-la para casa. Se o relacionamento correr bem, o responsável recebe a guarda provisória, que pode se estender por um ano. Mas se a criança tem menos de 2 anos, você terá sua guarda definitiva. Crianças maiores do que isso passam antes por um estágio de convivência, uma espécie de adaptação, por tempo determinado pelo juiz e avaliado pela assistente social.

10. Tornarem-se pais

Depois de dar a guarda definitiva, o juizado emitirá uma nova certidão de nascimento para a criança, já com o sobrenome da nova família. Você poderá trocar também o primeiro nome dela. E, por fim, lembre-se do mais importante: o vínculo de amor não depende da genética.

2 comentários:

  1. Eu tinha pensado nisso também alguns tempos atras, mas acho que não conseguiria esquecer que não é meu filho. Uma vez li uma entrevista com um psicólogo que me desestimulou. Ela dizia que pais que adotam por altruismo nem sempre são bons pais pq isso denota baixa auto-estima. A criança precisa ser adotada porque é amada pelos pais adotivos e não porque se tem a ideia que se está salvando a criança de um destino cruel. Eu acredito que a adoçao seja uma salvação de um estado de sofrimento e carencia incríveis, e se isso é errado entao prefiro nao arriscar. Não que eu esteja te criticando ou dizendo que é o seu caso. Só vc pode dizer se é ou não. Só quero que saiba que eu te apoio. Adoção é uma medida necessária.

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